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MODELAGEM MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO AMAZÔNICA

Ednilson Sergio Ramalho de Souza
Francisco Robson Alves da Silva
José Ricardo e Souza Mafra

ISBN: 978-65-990978-1-2
DOI: 10.46898/rfb.9786599097812

Sinopse

A presente obra é fruto de reflexões sobre modelagem matemática na educação amazônica realizadas no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas em Modelagem Matemática (Gepemm) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Trata-se, portanto, de projetos acadêmicos que se tornaram ações reais no campo teórico e prático e que, em sua maioria, fazem parte de pesquisas para tese de doutorado, dissertação de mestrado e trabalho de conclusão de curso de graduação.
Desse modo, a presente obra é constituída por dez capítulos cujos autores são pesquisadores experientes e novatos que juntos dedicaram preciosos momentos de seus atarefados dias para trazer à comunidade de professores propostas inovadoras para o ensino de ciências e de matemática nos diferentes níveis educacionais. Assim, os artigos que compõem este livro envolvem um mosaico de teorias e modos de fazer modelagem matemática desde a educação infantil até a educação básica.
Decoram este mosaico de artigos o capítulo de Emerson Silva de Sousa e Ednilson Sergio Ramalho de Souza intitulado APLICAÇÃO DE MODELOS: ESTRATÉGIA DE ENSINO OU INCENTIVO À PRÁTICA DA MODELAGEM MATEMÁTICA EM SALA DE AULA? que apresenta uma discussão teórica sobre aplicação de modelos matemáticos como estratégia para ensinar matemática na educação básica.
O segundo capítulo trás o artigo de Claudenilda Mota Carvalho e Beatriz Santos Oliveira intitulado EDUCAÇÃO INFANTIL E MODELAGEM MATEMÁTICA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES analisa a partir de uma revisão de literatura como as práticas de modelagem matemática na educação infantil podem contribuir para a educação matemática de crianças de 0 a 5 anos.
Visando a apresentar um relato de experiência sobre o estudo da tabuada por meio de atividades dinâmicas de jogos com modelagem matemática, Gleice Daniely Vera Cruz de Ataíde e Ednilson Sergio Ramalho de Souza trazem o terceiro capítulo intitulado JOGOS DE MODELAGEM MATEMÁTICA E O ESTUDO DA TABUADA PARA MELHORAR O DOMÍNIO DOS CÁLCULOS NAS AULAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA.
No quarto capítulo, o artigo intitulado CICLOS DE MODELAGEM COM PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, de autoria de Emanuella Rebelo Camargo e Manoel Bruno Campelo da Silva, cujo foco foi analisar materiais produzidos em uma oficina de modelagem para perceber o potencial dos ciclos de modelagem na tentativa de promover o letramento científico com professores em exercício e professores em formação inicial da educação básica.
No quinto capítulo, o artigo de Gisele Santos de Jesus e Aurinívia Lopes Souto Maior sob o título MODELAGEM MATEMÁTICA E A EDUCAÇÃO PARA SURDOS tem o desafio de revelar, a partir de uma revisão bibliográfica de trabalhos sobre a temática, em que sentido a modelagem matemática pode desenvolver o aprendizado dos alunos surdos.
Ádria Pantoja Soares da Silva e José Ricardo e Souza Mafra no sexto capítulo intitulado MODELAGEM MATEMÁTICA E EDUCAÇÃO INFANTIL: DISCUSSÕES TEÓRICAS INICIAIS realizam uma discussão teórica sobre a importância da modelagem matemática no contexto da educação infantil.
No sétimo capítulo, artigo sob o título MODELAGEM MATEMÁTICA E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, cujos autores foram Manoel Bruno Campelo da Silva e Francisco Robson Alves da Silva, realiza-se uma revisão de literatura para abordar sobre concepções acerca das tecnologias educacionais como potencializadoras do processo de modelagem matemática.
Sob o título UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA, LETRAMENTO CIENTÍFICO E BNCC, Julienne Samara Viana dos Anjos e Kleison Silveira Paiva apresentam no oitavo capítulo um relato de ações ocorridas em um minicurso sobre modelagem matemática e relações com competências ao letramento científico conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
No nono capítulo, sob o título CICLO DE MODELAGEM NA COMPREENSÃO CONCEITUAL DA PONTE AUTOSUSTENTAVEL DE DA VINCI, Jorge Carlos Silva e Ednilson Sergio Ramalho de Souza, apresentam um relato de experiência para analisar a importância de um ciclo de modelagem na promoção da compreensão conceitual por meio do experimento da ponte de Da Vinci.
No décimo e último capítulo, Boaventura Neto Souza da Cruz e Rodolfo Maduro Almeida no artigo intitulado MODELAGEM MATEMÁTICA E O MANEJO NA PRODUÇÃO DE AÇAÍ: UMA APROXIMAÇÃO POTENCIALIZADORA NO ENSINO DE MATEMÁTICA EM UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA DA AMAZÔNIA apresentam um relato de experiência para discutir sobre o tema do manejo do açaí no ensino de matemática no ambiente escolar em uma comunidade ribeirinha da região amazônica.
Desse modo, a filosofia do Gepemm é promover o diálogo entre as diversas correntes de pensamento sobre modelagem matemática na educação, pois acredita-se que nenhuma teoria é total a ponto de dar conta de todos os aspectos que envolvem a complexa relação do ensinar e do aprender. No entanto, tal diálogo não significa buscar sempre homogeneizar, mas aceitar criticamente a natureza polifônica das múltiplas vozes que enriquecem a heterogeneidade do ato de modelar.
Ressalta-se, portanto, que este livro pode ser relevante ao apresentar olhares diversos sobre teorias e práticas de modelagem matemática que poderão inspirar professores na arte de ensinar ciências e matemática na Amazônia.

Data de publicação:

17 de janeiro de 2021 22:24:01

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