Este estudo apresenta uma revisão integrativa da epidemiologia do vírus Zika no Nordeste brasileiro. Utilizando critérios específicos de inclusão, 19 artigos foram selecionados a partir de buscas nas bases de dados PubMed e Lilacs. A análise revelou que a introdução e disseminação do Zika na região foram influenciadas por fatores sociais e ambientais, resultando em graves consequências para a saúde pública, como o aumento de casos de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré. A transmissão pelo mosquito Aedes aegypti foi associada a sintomas neurológicos e problemas em recém-nascidos. Além disso, a cocirculação do Zika com outros arbovírus complicou o manejo clínico e a transmissão das doenças. Estratégias de controle, como educação em saúde e controle vetorial, foram identificadas como cruciais. As conclusões destacam a necessidade de desenvolver e implementar novas abordagens de prevenção e controle, especialmente em áreas urbanas vulneráveis, e de investigar fatores socioeconômicos.